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Archives: março 2015

comprando

Comprando, servindo e armazenando vinhos

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1- Comprar produtos em lugares onde há grande rotatividade e variedade geralmente é quase uma garantia de qualidade. Grandes cadeias de supermercados e lojas especializadas são suas melhores opções.

2- Nossa página de dicas contém uma lista com o tempo de armazenamento de um vinho. Dê preferência a vinhos novos, das últimas safras, especialmente no caso dos brancos que tendem a ficar mais ácidos com o passar do tempo. Você pode identificar a safra no rótulo.

3- Dê especial atenção ao estado em que se encontra a rolha que ajuda a conservar e manter as características do vinho.

4- Outro cuidado ao comprar é observar sua coloração. Um tom mais castanho no caso do vinho tinto e um dourado escuro no do vinho branco podem indicar oxidação.

5- O lugar adequado para armazenar vinhos deve ser escuro, arejado ou ligeiramente úmido e livre de odores indesejáveis. Devem ser armazenados deitados, especialmente os com rolhas de cortiça por que isso a mantem umedecida evitando que se quebre ao abrir e ajuda a conservar o vinho.

6- Cada vinho possui uma temperatura ideal que realça suas propriedades. Voce encontrará nessa seção quais seriam estas temperaturas.

7- Não compre vinho por preço. O vinho pode ser caro e não ser bom e você pode deixar de comprar um mais barato que seria mais do seu agrado.

8- O ideal é você descobrir qual vinho combina mais com você, mais doce, mais seco, o tipo de uva, a região onde pe produzido, etc. Você normalmente encontra essas informações em um bom rótulo ou na Internet.

9- Os vinhos nacionais vem evoluindo bastante há alguns anos e você pode achar uma opção que te agrade e traga embutido os custos de importação.

10- Se você possuí uma grande quantidade de vinhos armazenada, convém fazer uma lista e organizar por tipo ou data para não perder o prazo de armazenagem. Você também encontra nessa seção de dicas quais são esses prazos.

11- A presença de resíduos não significa necessariamente que o vinho está estragado. Muitas vezes basta colocar em um decanter por alguns minutos até que os resíduos se depositem no fundo e depois transferir cuidadosamente para outro recipiente.

temperatura

Temperatura de consumo

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VINHOS VERDES – a temperatura de consumo varia de 7º a 9º. Por serem refrescantes devem ser consumidos, sobretudo, durante o verão, devendo ser servidos bastante frios.

BANCOS SECOS – a temperatura de consumo varia de 8º a 11º. Estes vinhos geralmente Têm um perfume delicado que não se desenvolve se o vinho estiver demasiadamente frio.

BRANCOS DOCES – a temperatura de consumo varia de 6º a 7º. São vinhos que devem ser servidos muito frios para que a sua natureza licorosa não os transforme num xarope adocicado.

TINTOS NOVOS (1 a 3 anos da safra) – a temperatura de consumo varia de 10º A 13º, mas ficam melhor quando bebidos à temperatura da adega.

TINTOS DE MÉDIA IDADE (4 anos ou mais) – a temperatura de consumo varia de 16º a 18º, mas podem ser consumidos ao retirar a garrafa da adega.

GRANDES VINHOS TINTOS – a temperatura de consumo varia de 17º a 20º.

abrindo

Dicas para abrir um vinho

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– Quanto mais tempo um vinho estiver armazenado, menos você deve agitar a garrafa para evitar a formação de cristais.

– Em virtude disso, tire cuidadosamente a proteção que cobre a rolha.

– Existem diferentes equipamentos para remoção de rolhas, alguns inclusive com sistema de pressurização para reduzir o esforço na remoção.

– Em todos eles o principal cuidado a tomar, especialmente em casos em que a rolha esteja mais ressecada, é evitar que farelos desta entre em contato com o vinho, pois isso se torna um inconveniente na hora de consumir principalmente por que os farelos boiam e não decantam!

– Por isso evite que o saca rolhas atravesse totalmente a rolha.

– Você também encontra nessa seção de dicas o tempo de duração de um vinho depois de aberto, mas como regra geral o ideal é consumi-lo no mesmo dia por que em contato com o ar o vinho se oxidam e perdem suas propriedades.

dicas1

Como conservar o vinho depois de aberta a garrafa

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Depois de aberta a garrafa, o vinho pode ser armazenado durante 2 a 3 das sem perder a qualidade, desde que a rolha seja bem colocada e o recipiente seja conservado na porta da geladeira.

Para evitar que o oxigênio entre em contato com grande quantidade de vinho, é interessante transferi-lo para garrafa menor.

Sendo o oxigênio o responsável pela oxidação do vinho, um acessório interessante é a “bombinha de vácuo”, que pode conservar o vinho depois de aberto por até uma semana.

Mas o ideal mesmo é abrir a garrafa de vinho e consumi-la até o final!

nivel

O nível do vinho nas garrafas

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O nível do vinho nas garrafas

É possível saber, sem abrir a garrafa, se o vinho está ainda está bom para ser consumido ou já está em processo de deterioração ou completamente deteriorado?

O que se deve fazer é verificar se o nível do líquido nas garrafas está coerente com a idade do vinho, pois como a rolha é porosa sempre há uma evaporação do líquido com o tempo de armazenamento.

Bordeaux

Nível 1 – normal – este nível é o nível de preenchimento original da garrafa e caracteriza o nível de um vinho jovem até 5 a 7 anos .

Nível 2 – muito ligeiramente baixo – pode ser o nível original de preenchimento. Representa um nível perfeitamente adequado por vinhos de qualquer idade.

Nível 3 – ligeiramente baixo – o nível agora mostra uma pequena evaporação do vinho provocado pelo envelhecimento da rolha. É um nível aceitável para vinhos acima de 15 a 20 anos. Para vinhos acima de 40/50 anos, é um nível excepcionalmente bom demonstrando uma guarda em condições exemplares.

Nível 4 – ombro alto – normal para vinhos acima de 30 a 40 anos. Para vinhos mais jovens, representa certo risco.

Nível 5 – meio ombro – alto risco – só aceitável quando se trata de um vinho extremamente raro e velho ou para colecionar sem objetivo de beber .

Nível 6 – baixo – não aceitável para venda ou compra, provavelmente o vinho estará imbebível.

 

Borgonha

Nível 1 – menos de 2 centímetros – este é o nível normal de preenchimento da garrafa e representa a referência para vinhos jovens até 3 a 4 anos .

Nível 2 – entre 2 e 4 centímetros – este é um nível normal para vinhos jovens até 6 anos e que também pode ter sido o nível original de preenchimento.

Nível 3 – entre 4 e 6 centímetros – agora estamos numa faixa de vinhos velhos com mais de 20 anos raramente será um risco nesta faixa de idade.

Nível 4 – Acima de 6 centimetros Neste nível só são aceitáveis vinhos acima de 50 anos – Quando o nível estiver acima de 7 centimetros o risco de se tratar de um vinho deteriorado é enorme

armazenagem

Tempo máximo de guarda

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O tempo ideal para consumo do vinho é quando ele se encontra em seu apogeu. Por isso, o tempo máximo de guarda de um vinho jamais deve ser o tempo que ele suporta antes de se deteriorar, mas sim o tempo em que ele ainda está na plenitude de suas características.

As condições climáticas, de solo e guarda do vinho são capazes de influenciar o tempo máximo de guarda.

ATÉ 1 ANO:

Beaujolais nouveau ou primeur.

ATÉ 2 ANOS:

A maioria dos brancos e alguns tintos brasileiros.

Beaujolais genéricos e vinhos verdes portugueses.

ATÉ 3 ANOS:

Alguns tintos e brancos europeus (Valpolicella, Chianti comum, Frascati, Lambrusco, etc.).

A maioria dos tintos e alguns brancos brasileiros.

Espumantes brasileiros.

Rosados.

ATÉ 4 ANOS:

A maioria dos brancos europeus.

Os melhores tintos brasileiros.

ATÉ 7 ANOS:

A maioria dos bons tintos europeus.

Alguns dos melhores tintos brasileiros.

Champagnes não safrados.

ATÉ 10 ANOS:

Champagnes millesimés (datados).

Alguns grandes brancos europeus (Auslese, Bourgogne, Alsace, Rioja, etc.).

ATÉ 15 ANOS:

Alguns grandes tintos europeus (Bordeaux, Bourgogne, Rioja e Douro, etc.).

ATÉ 25 ANOS:

Alguns grandes europeus tintos (Bordeaux, Bourgogne, Barolo, etc.) e brancos (Sauternes, Beerenauslese,Trockenbeerenauslese, Tokay, etc.).

ATÉ 50 ANOS OU MAIS:

Vinhos fortificados (Porto, principalmente os “vintage”, Madeira, Jerez, etc.) e as safras excepcionais dos grandes tintos e brancos europeus.

espumantes

Diferença entre Espumante e Champagne

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Vinho espumante é aquele produzido através de uma segunda fermentação alcoólica do vinho cujo resultado é o anidro carbônico = as bolhinhas de gás.

Esse processo pode ser realizado em garrafas através do método conhecido como Champenoise ou em grandes tanques de pressão como no método conhecido como Charmat.

“Champagne” na verdade é uma região da França, onde os espumantes levam este nome. Nas demais regiões produtoras os espumantes recebem outras denominações.

No Brasil e Portugal, por exemplo são chamadas de espumantes, nos Estado Unidos sparkling wine, na Itália spumante, na Espanha cava, etc…

sommelier

Diferença entre Enólogo e Sommelier

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Enólogo: é um profissional da indústria voltado para as tarefas de coordenação, supervisão e execução. É o responsavel pela produçao e por todos os aspectos relacionados com o produto final. O enólogo também pode atuar no Marketing do produto.

Sommelier: Um maître de vinhos com diversas atribuições:
* Elaborar a carta de vinhos do restaurante onde trabalha, de acordo com a bandeira ou o estilo dos pratos.
* Auxíliar os clientes na escolha do vinho na carta
* Aconselhar o vinho que melhor se harmonize com o prato solicitado pelo cliente.
* Abre a garrafa e executa o serviço nas taças.
* Controlar a manutenção dos vinhos na adega
* Compras de reposição

arte

A arte de combinar

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Por certo, realizar a combinação entre comida e vinhos não é tarefa das mais fáceis, pois para cada tipo de refeição há um vinho que combina melhor com o paladar.

Os vinhos suaves devem acompanhar pratos pouco temperados, já os fortes e encorpados são adequados para pratos mais condimentados.

Outra norma universalmente aceita é servir vinhos brancos para acompanhar carnes brancas (aves, peixes, crustáceos). Porém, na verdade, o vinho branco está apto a acompanhar qualquer prato, até mesmo o de massa.

Entradas – deve ser servido vinho branco seco, vinho verde branco, vinhos generosos secos ou ainda vinhos espumosos secos.

Sopa – é clássico consumir vinhos secos.

Saladas – não convém consumir nenhum tipo de vinho, quando os pratos são avinagrados.

Peixes – o ideal é consumir vinho branco seco ou verde.

Massas – devem ser acompanhadas de vinhos brancos adamados ou tintos ligeiros.

Carnes vermelhas – servem-se acompanhadas por vinho tinto encorpado.

Queijos – queijos fermentados (crus) devem ser acompanhados de vinhos tintos fortes. Queijos de pastas cozidas (tipo gruyére) pedem vinhos tintos mais leves. Com queijos frescos servem-se vinhos brancos suaves.

Doces – devem ser acompanhados por vinhos doces brancos.

mentiras

Mentiras sobre vinhos

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Vinho, quanto mais velho melhor:

Nem todos os vinhos são beneficiados pelo envelhecimento.

O envelhecimento proporciona a evolução dos componentes do vinho, mas é necessário ter estrutura de tanino e outros componentes para que o tempo seja benéfico e nem todos os vinhos têm este requisito.. Durante o envelhecimento algumas características dos vinhos jovens como aromas de frutas frescas são substituídos por aromas mais evoluídos como os de frutas em calda e frutas secas.

Em geral vinhos brancos e espumantes não devem ser guardados, pois suas características mais importantes, o frescor e os aromas de frutas se perdem com o tempo. Somente vinhos brancos de regiões muito especiais, como a Bourgogne, na França, ganham com o tempo. Para saber mais sobre envelhecimentos dos vinhos, visite nossa seção Elaboração.

Vinho tinto deve ser tomado em temperatura ambiente:

Essa afirmação só e verdadeira quando se fala da temperatura ambiente das caves européias, onde o vinho está sempre em torno de 14ºC. Tomar vinho tinto na temperatura ambiente de nosso verão tropical fará com que a emanação alcoólica seja forte demais, impedindo que os outros aromas sejam percebidos adequadamente. Para saber as temperaturas ideais de serviço de cada tipo de vinho, visite nossa seção Serviço do Vinho.

Vinho bom é vinho docinho:

Em geral, os vinhos ao término da fermentação são secos. Todo o açúcar natural das uvas foi transformado em álcool. Os vinhos suaves recebem açúcar depois de prontos, assim como adoçamos o café ou o suco. O açúcar mascara os sabores naturais e engana o paladar.

Vinhos de boa qualidade são secos, pois nenhum enólogo em sã consciência colocaria açúcar em um vinho de qualidade. Para maiores informações sobre como são feitos os vinhos, visite nossa seção Elaboração.

Vinho branco bom é aquele de cor amarela bem forte:

Vinhos brancos têm coloração bastante leve, que vai do quase incolor ao amarelo claro, com reflexos esverdeados ou dourados. Eles terão cor amarela forte, dourada, em duas situações: se forem fermentados em barricas (para maiores informações sobre como são feitos os vinhos, visite nossa seção Elaboração), ou se sofreram ação do calor e ou da luz direta, ou seja, está deteriorado.

Quem gosta e entende de vinhos é Enólogo:

Uma das confusões mais freqüentes. As pessoas que gostam de vinhos são enófilos. Enólogos são os profissionais que trabalham nas vinícolas e que são responsáveis pela elaboração do vinho. Para saber mais visite a seção Personagens do Mundo do Vinho.