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Dicas

comprando

Comprando, servindo e armazenando vinhos

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1- Comprar produtos em lugares onde há grande rotatividade e variedade geralmente é quase uma garantia de qualidade. Grandes cadeias de supermercados e lojas especializadas são suas melhores opções.

2- Nossa página de dicas contém uma lista com o tempo de armazenamento de um vinho. Dê preferência a vinhos novos, das últimas safras, especialmente no caso dos brancos que tendem a ficar mais ácidos com o passar do tempo. Você pode identificar a safra no rótulo.

3- Dê especial atenção ao estado em que se encontra a rolha que ajuda a conservar e manter as características do vinho.

4- Outro cuidado ao comprar é observar sua coloração. Um tom mais castanho no caso do vinho tinto e um dourado escuro no do vinho branco podem indicar oxidação.

5- O lugar adequado para armazenar vinhos deve ser escuro, arejado ou ligeiramente úmido e livre de odores indesejáveis. Devem ser armazenados deitados, especialmente os com rolhas de cortiça por que isso a mantem umedecida evitando que se quebre ao abrir e ajuda a conservar o vinho.

6- Cada vinho possui uma temperatura ideal que realça suas propriedades. Voce encontrará nessa seção quais seriam estas temperaturas.

7- Não compre vinho por preço. O vinho pode ser caro e não ser bom e você pode deixar de comprar um mais barato que seria mais do seu agrado.

8- O ideal é você descobrir qual vinho combina mais com você, mais doce, mais seco, o tipo de uva, a região onde pe produzido, etc. Você normalmente encontra essas informações em um bom rótulo ou na Internet.

9- Os vinhos nacionais vem evoluindo bastante há alguns anos e você pode achar uma opção que te agrade e traga embutido os custos de importação.

10- Se você possuí uma grande quantidade de vinhos armazenada, convém fazer uma lista e organizar por tipo ou data para não perder o prazo de armazenagem. Você também encontra nessa seção de dicas quais são esses prazos.

11- A presença de resíduos não significa necessariamente que o vinho está estragado. Muitas vezes basta colocar em um decanter por alguns minutos até que os resíduos se depositem no fundo e depois transferir cuidadosamente para outro recipiente.

temperatura

Temperatura de consumo

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VINHOS VERDES – a temperatura de consumo varia de 7º a 9º. Por serem refrescantes devem ser consumidos, sobretudo, durante o verão, devendo ser servidos bastante frios.

BANCOS SECOS – a temperatura de consumo varia de 8º a 11º. Estes vinhos geralmente Têm um perfume delicado que não se desenvolve se o vinho estiver demasiadamente frio.

BRANCOS DOCES – a temperatura de consumo varia de 6º a 7º. São vinhos que devem ser servidos muito frios para que a sua natureza licorosa não os transforme num xarope adocicado.

TINTOS NOVOS (1 a 3 anos da safra) – a temperatura de consumo varia de 10º A 13º, mas ficam melhor quando bebidos à temperatura da adega.

TINTOS DE MÉDIA IDADE (4 anos ou mais) – a temperatura de consumo varia de 16º a 18º, mas podem ser consumidos ao retirar a garrafa da adega.

GRANDES VINHOS TINTOS – a temperatura de consumo varia de 17º a 20º.

abrindo

Dicas para abrir um vinho

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– Quanto mais tempo um vinho estiver armazenado, menos você deve agitar a garrafa para evitar a formação de cristais.

– Em virtude disso, tire cuidadosamente a proteção que cobre a rolha.

– Existem diferentes equipamentos para remoção de rolhas, alguns inclusive com sistema de pressurização para reduzir o esforço na remoção.

– Em todos eles o principal cuidado a tomar, especialmente em casos em que a rolha esteja mais ressecada, é evitar que farelos desta entre em contato com o vinho, pois isso se torna um inconveniente na hora de consumir principalmente por que os farelos boiam e não decantam!

– Por isso evite que o saca rolhas atravesse totalmente a rolha.

– Você também encontra nessa seção de dicas o tempo de duração de um vinho depois de aberto, mas como regra geral o ideal é consumi-lo no mesmo dia por que em contato com o ar o vinho se oxidam e perdem suas propriedades.

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Como conservar o vinho depois de aberta a garrafa

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Depois de aberta a garrafa, o vinho pode ser armazenado durante 2 a 3 das sem perder a qualidade, desde que a rolha seja bem colocada e o recipiente seja conservado na porta da geladeira.

Para evitar que o oxigênio entre em contato com grande quantidade de vinho, é interessante transferi-lo para garrafa menor.

Sendo o oxigênio o responsável pela oxidação do vinho, um acessório interessante é a “bombinha de vácuo”, que pode conservar o vinho depois de aberto por até uma semana.

Mas o ideal mesmo é abrir a garrafa de vinho e consumi-la até o final!

nivel

O nível do vinho nas garrafas

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O nível do vinho nas garrafas

É possível saber, sem abrir a garrafa, se o vinho está ainda está bom para ser consumido ou já está em processo de deterioração ou completamente deteriorado?

O que se deve fazer é verificar se o nível do líquido nas garrafas está coerente com a idade do vinho, pois como a rolha é porosa sempre há uma evaporação do líquido com o tempo de armazenamento.

Bordeaux

Nível 1 – normal – este nível é o nível de preenchimento original da garrafa e caracteriza o nível de um vinho jovem até 5 a 7 anos .

Nível 2 – muito ligeiramente baixo – pode ser o nível original de preenchimento. Representa um nível perfeitamente adequado por vinhos de qualquer idade.

Nível 3 – ligeiramente baixo – o nível agora mostra uma pequena evaporação do vinho provocado pelo envelhecimento da rolha. É um nível aceitável para vinhos acima de 15 a 20 anos. Para vinhos acima de 40/50 anos, é um nível excepcionalmente bom demonstrando uma guarda em condições exemplares.

Nível 4 – ombro alto – normal para vinhos acima de 30 a 40 anos. Para vinhos mais jovens, representa certo risco.

Nível 5 – meio ombro – alto risco – só aceitável quando se trata de um vinho extremamente raro e velho ou para colecionar sem objetivo de beber .

Nível 6 – baixo – não aceitável para venda ou compra, provavelmente o vinho estará imbebível.

 

Borgonha

Nível 1 – menos de 2 centímetros – este é o nível normal de preenchimento da garrafa e representa a referência para vinhos jovens até 3 a 4 anos .

Nível 2 – entre 2 e 4 centímetros – este é um nível normal para vinhos jovens até 6 anos e que também pode ter sido o nível original de preenchimento.

Nível 3 – entre 4 e 6 centímetros – agora estamos numa faixa de vinhos velhos com mais de 20 anos raramente será um risco nesta faixa de idade.

Nível 4 – Acima de 6 centimetros Neste nível só são aceitáveis vinhos acima de 50 anos – Quando o nível estiver acima de 7 centimetros o risco de se tratar de um vinho deteriorado é enorme

armazenagem

Tempo máximo de guarda

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O tempo ideal para consumo do vinho é quando ele se encontra em seu apogeu. Por isso, o tempo máximo de guarda de um vinho jamais deve ser o tempo que ele suporta antes de se deteriorar, mas sim o tempo em que ele ainda está na plenitude de suas características.

As condições climáticas, de solo e guarda do vinho são capazes de influenciar o tempo máximo de guarda.

ATÉ 1 ANO:

Beaujolais nouveau ou primeur.

ATÉ 2 ANOS:

A maioria dos brancos e alguns tintos brasileiros.

Beaujolais genéricos e vinhos verdes portugueses.

ATÉ 3 ANOS:

Alguns tintos e brancos europeus (Valpolicella, Chianti comum, Frascati, Lambrusco, etc.).

A maioria dos tintos e alguns brancos brasileiros.

Espumantes brasileiros.

Rosados.

ATÉ 4 ANOS:

A maioria dos brancos europeus.

Os melhores tintos brasileiros.

ATÉ 7 ANOS:

A maioria dos bons tintos europeus.

Alguns dos melhores tintos brasileiros.

Champagnes não safrados.

ATÉ 10 ANOS:

Champagnes millesimés (datados).

Alguns grandes brancos europeus (Auslese, Bourgogne, Alsace, Rioja, etc.).

ATÉ 15 ANOS:

Alguns grandes tintos europeus (Bordeaux, Bourgogne, Rioja e Douro, etc.).

ATÉ 25 ANOS:

Alguns grandes europeus tintos (Bordeaux, Bourgogne, Barolo, etc.) e brancos (Sauternes, Beerenauslese,Trockenbeerenauslese, Tokay, etc.).

ATÉ 50 ANOS OU MAIS:

Vinhos fortificados (Porto, principalmente os “vintage”, Madeira, Jerez, etc.) e as safras excepcionais dos grandes tintos e brancos europeus.

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A arte de combinar

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Por certo, realizar a combinação entre comida e vinhos não é tarefa das mais fáceis, pois para cada tipo de refeição há um vinho que combina melhor com o paladar.

Os vinhos suaves devem acompanhar pratos pouco temperados, já os fortes e encorpados são adequados para pratos mais condimentados.

Outra norma universalmente aceita é servir vinhos brancos para acompanhar carnes brancas (aves, peixes, crustáceos). Porém, na verdade, o vinho branco está apto a acompanhar qualquer prato, até mesmo o de massa.

Entradas – deve ser servido vinho branco seco, vinho verde branco, vinhos generosos secos ou ainda vinhos espumosos secos.

Sopa – é clássico consumir vinhos secos.

Saladas – não convém consumir nenhum tipo de vinho, quando os pratos são avinagrados.

Peixes – o ideal é consumir vinho branco seco ou verde.

Massas – devem ser acompanhadas de vinhos brancos adamados ou tintos ligeiros.

Carnes vermelhas – servem-se acompanhadas por vinho tinto encorpado.

Queijos – queijos fermentados (crus) devem ser acompanhados de vinhos tintos fortes. Queijos de pastas cozidas (tipo gruyére) pedem vinhos tintos mais leves. Com queijos frescos servem-se vinhos brancos suaves.

Doces – devem ser acompanhados por vinhos doces brancos.

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Como combinar queijos e vinhos

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Combinações de alguns dos principais queijos com opções de vinho:

BRIE

Características: origem França. Tem aparência aveludada, apresentando uma casca branca produzida pela Pennicilium Candidun. Internamente é constituído por uma massa branca e cremosa.

Como servir: pode ser consumido puro, com pães, em saladas, em recheios e como acompanhamento de carnes.

Acompanhamento: vinho branco Chardonnay é o ideal para brie jovem e o vinho tinto Shiraz para brie maduro.

PARMESÃO

Características: Tem textura firme e granulosa, sabor caracteristicamente picante e é ligeiramente salgado.

Como servir: pode ser consumido puro, em saladas ou ralado sobre massas.

Acompanhamento: vinho tinto Cabernet Sauvignon.

CAMEMBERT

Características: Massa branca, cremosa, coberta por característica aveludada casca branca originada na maturação por Penicillium Candidum.

Como servir: pode ser consumido puro, com pães, pera ou maçã verde, em saladas, em recheios quentes.

Acompnhamento: vinho tinto Shiraz ou branco Chardonnay.

EMMENTAL

Características: origem Suíça. Massa amarelo claro, textura macia, grandes olhaduras e sabor adocicado. Formas grandes de até 100 quilos

Como servir: pode ser consumido puro, em fondues, sanduíches ou pratos para gratinar.

Acompanhamento: vinhos tintos Pinot Noir e Cabernet Sauvignon.

GORGONZOLA

Características: Massa cremosa ou quebradiça, sabor ligeiramente salgado, veios azulados da maturação por Pennicilium Roquerforti.

Como servir: pode ser consumido puro, com sopas, pizzas e em molhos.

Acompanhamento: vinho tinto encorpado do tipo San Giovese.

PROVOLONE

Características: Massa fechada amarelo clara, sabor defumado e ligeiramente picante.

Como servir: pode ser consumido puro, assado ou à milanesa.

Acompanhamento: vinhos tintos Pinot Noir e San Giovese.

ROQUEFORT

Características: Feito de leite de ovelha, levemente cremoso e úmido, e com veios azul esverdeados da maturação por Penicillium Roqueforti.

Como servir: pode ser consumido com saladas e outros queijos.

Acompanhamento: vinho branco do tipo Semmilon Late Harvest, ou moscato.

GRUYÈRE

Características: origem Suíça. Tem textura macia, massa amarela clara, olhaduras (buracos típicos dos queijos suíços) e sabor adocicado.

Como servir: Na tábua de queijos, em foundues, em quiches e pratos gratinados e em sanduíches frios, fatiado.

Acompanhamento: vinho tinto Shirar ou um moscato.

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Identificação de Vinho Alemão

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Que a maioria dos vinhos brancos alemães é de excelente qualidade, nem se discute.

Porém, o que pode explicar o pouco consumo no Brasil é a dificuldade em entender o significado de algumas expressões constantes dos rótulos.

Para facilitar a compreensão, é possível dividi-los em categorias baseadas na maturação das uvas por ocasião da colheita e que definem a qualidade dos vinhos:

Tafelwein – ou Deutscher Tafelwein – é o vinho de mesa comum.

Deutscher Landwein – são vinhos normalmente secos produzidos em uma das 19 regiões Landwein.

Qualitätswein (QbA) – compõem a maioria da produção alemã.

Qualitätswein mit Prädikat (QmP) – é o mais alto nível de qualidade dos vinhos alemães.

Existem seis “atributos especiais”, também mencionados nos rótulos, conhecidas como designações QmP:

Kabinett – vinhos leves, secos, vinificados de uvas totalmente maduras.

Spätlese – são vinhos de colheita tardia, contendo grande quantidade de açúcar. São vinhos intensos e concentrados em versões doce ou seco (Trocken).

Auslese – os cachos de uvas muito maduras são colhidos de maneira selecionada, muitas vezes estão afetados por botrytis (uvas desidratadas pela ação de um fungo, deixando um suco residual extremamente doce). Normalmente são doces.

Beerenauslese – colheita individual de bagos super maduros normalmente afetados por botrytis, produzindo vinhos muito doces e ricos.

Trockenbeerenauslese – colheita individual de bagos super maduros normalmente muito afetados por botrytis e enrugados como uvas passas. Com isso obtém-se um vinho raro e muito caro.

Eiswein – vinhos de intensidade Beerenauslese, feito de uvas colhidas e prensadas ainda congeladas. Raro e caro, Eiswein tem doçura e intensidade de uvas passas, mas retém um traço ascendente de acidez, tornando-o um vinho de sabor inigualável.

Porto

Identificação de Vinho do Porto

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O Porto é um vinho produzido na região do Douro, em Portugal, que sofreu adição de aguardente enquanto ainda fermentava. Com a elevação alcoólica, a fermentação para e o vinho fica doce devido ao açúcar residual. Em seguida o vinho precisa envelhecer em madeira e na garrafa.

O método de envelhecimento utilizado e a idade do vinho permitem determinar categorias, também conhecidas por estilos ou tipos, devidamente identificadas nos rótulos por meio de nomes específicos.

WHITE – é o único vinho produzido com uvas brancas. É envelhecido em madeira de 2 a 3 anos, podendo ser doce ou seco. Para obtenção do  seco (dry), a adição de aguardente deve ser  feita no final da fermentação.

RUBY – produzido com uvas tintas, é também engarrafado após 2 a 3 anos de idade.

TAWNY – é um vinho mais velho e mais elegante que o Ruby e possui uma tonalidade de topázio queimado.

TAWNY COM IDADE – com prolongado estágio em carvalho, o vinho apresenta uma cor de mogno ou “aloirada.” A idade mencionada no rótulo – 10, 20, 30 ou 40 anos – é uma média das idades dos vinhos de vários anos que compõe o lote, devendo o ano do engarrafamento ser  indicado no rótulo.

TAWNY COLHEITA – vinho de uma só colheita e envelhecido em madeira no mínimo por 7 anos. Os anos da colheita e do engarrafamento devem ser mencionados no rótulo.

CRUSTED – vinho oriundo de várias colheitas, envelhecido 3 a 4 anos em madeira e depois engarrafado.

LBV (Late Bottled Vintage) – vinho de uma só colheita, que deve ser indicada no rótulo junto com o ano do engarrafamento. Envelhecido em madeira durante 4 a 6 anos, é filtrado antes do engarrafamento para evitar a criação de depósito.

VINTAGE CHARACTER – vinho engarrafado após o envelhecimento de 4 a 5 anos em madeira, tem a data da colheita indicada no rótulo.

VINTAGE DE QUINTA (Single Quinta Vintage) – vinho de uma só colheita indicada no rótulo e proveniente de uma determinada quinta e produzido somente em anos excepcionais. Deve ser engarrafado com 2 anos de idade.

VINTAGE – vinho de uma só colheita indicada no rótulo e de inigualável qualidade e por ser mais fino e raro, representa apenas 2% de toda a produção. Deve ser produzido com uma seleção dos melhores vinhos de um ano excepcional.